Um levantamento feito pelo Webshoppers, relatório elaborado pela NielsenIQ/Ebit mostrou que o e-commerce está sendo impulsionado pelas categorias de alimento e bebidas.

Tudo isso se deve ao resultado de que, atualmente, o brasileiro tem uma maior facilidade de compra no ambiente digital.

O crescimento das vendas no ambiente online veio acompanhado de um número alto de novos consumidores. Foram 12,9 milhões de brasileiros que compraram pela primeira vez em 2021, aumentando assim o total para 87,7 milhões de consumidores. O valor gasto  das vendas ficou em uma média de R$ 441, 4% maior que no ano anterior, em 2020. Já os novos “consumidores virtuais” gastaram um valor médio levemente superior, R$ 454.

O cross border, aquele tipo de operação que envolve o transporte de um produto de um país para o outro, apresentou um crescimento ainda maior. Quando comparado a 2020, em 2021 o comércio transfronteiriço teve um aumento de 60%, chegando a R$ 36,2 bilhões. 

Categorias em destaque. 

O maior destaque de 2021 foi na categoria de Alimentos e bebidas, eles juntos registraram um crescimento no volume de pedidos de 107% quando comparado ao ano de 2022, ou seja, bem superior a outras categorias dentro do e-commerce. Outras categorias que tiveram destaque foram:  Bebê & Cia (34%), Construção & Ferramentas (31%) e Informática (24%).

Por outro lado, as bebidas e os alimentos acabam tendo um valor menor, contribuindo assim, um pouco menos para o faturamento do e-commerce.

Os maiores faturamentos continuam sendo dos eletrodomésticos (21%), seguindo da telefonia (20%), Casa e Decoração (11%) e Informática (10%).

Expectativas para o e-commerce em 2022

Como notamos, Em 2020 e 2021 o crescimento do e-commerce foi exponencial, acelerando muito as vendas. 
A pandemia amadureceu o consumidor on-line e agora o comércio eletrônico segue tendência de estabilidade. Entretanto, isso não significa que as vendas terão alguma queda. A expectativa é boa,  para 2022, a perspectiva é que as vendas online aumentem 12% e a projeção de faturamento é de R$169,5 bilhões.

O forte crescimento das vendas online nos últimos anos revela um novo hábito do consumo, com migração de compras para a internet. Independentemente da categoria o e-commerce é uma realidade e investir nele é algo promissor. 

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